Existe um consenso difundido nas ciências da mente que considera o nosso cérebro como algo de símile a um músculo que passa a definir-se e a transformar-se segundo os estímulos externos ocasionados. Deste ponto de vista, deve-se considerar que as formas conectivas da inteligência determinaram a passagem de uma forma empática do pensamento, que se nutria e se desenvolvia exclusivamente com a leitura, para uma forma ampliada, que espande o nosso cérebro ao satélite e o redefine continuamente através das dinâmicas interativas das conexões digitais.
Ao lado da leitura e das formas visuais e eletrônicas dos media, somou-se uma nova forma de construção de significados e de pensamento, que se articula de forma diversa, com relação às precedentes.
Como a tipografia contribuiu para a formação do pensamento iluminista, individualista e racional e, sucessivamente, a eletricidade e os meios de massa contribuíram para gerar aquele opinativo e revolucionário do cientista moderno, versão intelectual do herói cavalheiresco, as redes deverão exercitar-nos em uma outra forma de construção de significados e em uma forma inédita do pensar.
Se, em uma primeira fase, se estudava os livros e se difundiam os conteúdos na rede, já da algum tempo fomos bem mais além. Como serão os pensadores que desenvolvem o seu pensar nos ambientes wireless? Como frequentemente acontece, certamente é mais fácil dizer como não serão: não serão mais como eram. Nem produzir conhecimento e fazer cultura terá o mesmo significado: aquilo que se apresentou para a arte concerne também o pensamento, aquilo que aconteceu com os artistas, os heróis e os condutores diz respeito também aos intelectuais.
Ao lado da leitura e das formas visuais e eletrônicas dos media, somou-se uma nova forma de construção de significados e de pensamento, que se articula de forma diversa, com relação às precedentes.
Como a tipografia contribuiu para a formação do pensamento iluminista, individualista e racional e, sucessivamente, a eletricidade e os meios de massa contribuíram para gerar aquele opinativo e revolucionário do cientista moderno, versão intelectual do herói cavalheiresco, as redes deverão exercitar-nos em uma outra forma de construção de significados e em uma forma inédita do pensar.
Se, em uma primeira fase, se estudava os livros e se difundiam os conteúdos na rede, já da algum tempo fomos bem mais além. Como serão os pensadores que desenvolvem o seu pensar nos ambientes wireless? Como frequentemente acontece, certamente é mais fácil dizer como não serão: não serão mais como eram. Nem produzir conhecimento e fazer cultura terá o mesmo significado: aquilo que se apresentou para a arte concerne também o pensamento, aquilo que aconteceu com os artistas, os heróis e os condutores diz respeito também aos intelectuais.
5 comentários:
Ao ler esse post, lembrei dessa passagem do texto do Ascott, que trata de consciência, corpos, identidades e pensamentos, tudo "hiperlincado".
"A cultura telemática diz respeito à conectividade global das pessoas, dos lugares, mas acima de tudo, da mente. A internet é uma infra-estrutura crua de uma consciência emergente, um cérebro global. A Net reforça o pensamento associativo, hipermediado, pensamento hiperlincado- o pensamento do artista. É a inteligência das redes neurais. Isto é o que eu chamo de hipercórtex."
Na maioria dos caso a tradiçao analogica dos estudos de comunicaòao nos acostumou aos estudos dos "efeitos dos meios", nos conteudos e nas esferad das opinioes. Com a ecepçao do McLuhan, estudar a comunicaçao significou smepre estudar o desdobramento midiatico da sociedade e do social. O digital abre sem duvida,uma outra perspectiva.
Na maioria dos caso a tradiçao analogica dos estudos de comunicaòao nos acostumou aos estudos dos "efeitos dos meios", nos conteudos e nas esferad das opinioes. Com a ecepçao do McLuhan, estudar a comunicaçao significou smepre estudar o desdobramento midiatico da sociedade e do social. O digital abre sem duvida,uma outra perspectiva.
Na maioria dos caso a tradiçao analogica dos estudos de comunicaòao nos acostumou aos estudos dos "efeitos dos meios", nos conteudos e nas esferad das opinioes. Com a ecepçao do McLuhan, estudar a comunicaçao significou smepre estudar o desdobramento midiatico da sociedade e do social. O digital abre sem duvida,uma outra perspectiva.
Você pode dar uma pista sobre essa outra perspectiva aberta pelo digital?
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